NECA

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sábado, 31 de outubro de 2015

PROFESSORA ANESIA PONTES RECONHECE A IMPORTANCIA DE CONCEIÇÃO AMARAL PAR...

JORNALISTA EUCLIDES MORAES FALA DA MORTE DA JORNALISTA HELONEIDA CORREA,

PROFESSORA MARIVALDA SILVA FALA COM AFETO DA PROFESSORA CONCEIÇÃO AMARAL...

OBRA DO ESCULTOR PORTUGUES ANTONIO COSTA, SÃO JOSÉ DA PEDRA DO GUINDASTE...

OBRA DE ARTE EM ACORDO BILATERAL COM CAIENA ESTÁ ABANDONADA NO AMAPÁ

CESAR BERNARDES FALA COM AFETO DA PROFESSORA CONCEIÇÃO AMARAL, FALECIDA ...

CAIXAS DE SOM NO MEIO DA RUA PERTURBAM O SOSSEGO DE MORADORES NO BAIRRO ...

AUMENTOU O NUMERO DE JOVENS MALABARISTAS NAS ESQUNAS DE MACAPÁ

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CASA DO PECUARISTA NO AMAPÁ HÁ MAIS DE 30 ANOS NO COMERCIO TUCUJU

DESAFIOS DE UMA CIRURGIÃ PLASTICA NA AMAZONIA




DESAFIOS DE UMA CIRURGIÃ PLASTICA NA AMAZÔNIA

Dra. Zeneide Alves de Souza

Recebi da Dra. Zeneide Alves de Souza Cirurgiã Plástica que trabalhou no Amapá por mais de cinco décadas uma Coletânea desde sua infância até a Coordenação das Cínicas do Hospital de Emergência do Amapá. Atualmente ela reside em Fortaleza-CE.
O LIVRO desvenda os mistérios de sua profissão rebuscando fatos familiares desde sua migração para o Amapá, nasceu no Acre e galgou uma trajetória de sucesso na Medicina pela Amazônia e seu amor pelo Amapá onde chefiou o Pronto Socorro de Macapá, atual Hospital de Emergência, Hospital Geral, atual Hospital Alberto Lima, além de ser Secretária de Saúde do Estado o cargo de maior relevância para um Médico porque é onde ele vai conhecer toda a deficiência da saúde da população.

E conclui de maneira corajosa ao expor sua doação em prol da VIDA onde foi contaminada por Hepatite C FAZENDO CIRURGIAS EM HOSPITAIS SEM CONDIÇÕES, a luz de velas ou de lanternas.







sábado, 24 de outubro de 2015

NÃO TENHO AMIGOS!

AMIGOS > ?

Por > Neca Machado (Especialista em Educação)

Quando comecei a envelhecer percebi a real conceituação da expressão AMIGO.
AMIGO É ALGO MUITO PROFUNDO.

CASOS REAIS

CASO I
Um dia em uma faculdade da cidade procurei uma coordenadora pedagógica para solucionar um problema corriqueiro porque Depois dos 40 anos resolvi voltar a estudar e escolhi o curso de Direito, e fui diretamente a ela porque em outra época trabalhávamos juntas em uma escola pública de Macapá. E me dirigi assim com meu jeito de ser: “vim aqui porque somos AMIGAS”, e para minha surpresa e espanto, ela altiva apesar do pequeno porte, com ar arrogante, me respondeu > NÓS NÃO SOMOS AMIGAS, SOMOS APENAS COLEGAS DE TRABALHO.
Sentei para não cair como diria minha avó.
E nunca mais chamei alguém de AMIGO.
São tantos casos de tristezas com AMIGOS ou talvez com falsos amigos porque nunca foram verdadeiros que vou escolher alguns.

CASO II

Lembro de um Menino franzino, doente de Asma que estudou comigo no antigo Ginásio Polivalente Tiradentes, éramos jovens entrando na adolescência e o governo federal implantava no Amapá um modelo de Escola adiantada que escolheu os melhores alunos de todas as escolas de Macapá para realizarem o ensino fundamental, e lá fui EU escolhida da Escola General Azevedo Costa para estudar no bairro de Santa Rita, e nós morávamos no bairro do Laguinho, era distante e no início havia ônibus, mas depois minha Mãe comprou com muito sacrifício uma bicicleta e lá ia EU de bicicleta toda feliz. O Menino franzino (    ) tinha poucos amigos e parecia gostar da minha companhia, sempre tive um bom coração, e quando ele tinha seus ataques de asma, lá ia Eu com pena levar ele para sua casa no antigo bairro da Cea.
Passaram-se os anos, fui estudar em Belém-PA e nos distanciamos, comecei a faculdade de administração, terminei e voltei a Macapá, fiz outro curso de licenciatura na Universidade Federal do Amapá, outro de Bacharelado em Direito, uma especialização em Educação Profissional, passei em um concurso público, e voltei a reencontrar o Menino franzino que sofria de asma, ele tinha terminado uma universidade em engenharia e construiu um empreendimento de sucesso na área da educação com êxito no Amapá.

Um dia ao encontra-lo sem cerimônia me ofereci para trabalhar com ele, mas para minha surpresa NUNCA me chamou apesar de saber do meu potencial pedagógico na área de empreendedorismo.
E aí fiquei pensando na expressão AMIGO de novo.
Ele realmente NUNCA FOI MEU AMIGO, APESAR DE SEMPRE DIZER QUE ERA.
Nunca me ajudou, nunca sequer quis saber como eu estava, então desiste de ser sua AMIGA.
E fiquei pensando se nas vezes que ele teve ataque de asma, se EU não o tivesse ajudado será que ele seria um profissional bem-sucedido?

CASO III
E aí lembrei de outro caso.

No Colégio Amapaense depois que sai do Tiradentes fui fazer o primeiro ano, e tinha que escolher uma opção para o ensino profissionalizante, EU não gostava de ciências biológicas e nem de agrimensura, então fui para o CCA fazer Secretariado, mas, conheci vários jovens dentre eles um me marcou profundamente e lá pensei mais uma vez, ESSE É MEU AMIGO.
Passaram-se os anos, o encontrei em Belém-PA já estudando Farmácia, depois trocou para Medicina e especializou-se em doenças do estomago. O via pouco por aqui, mas, fiquei muito orgulhosa de seu sucesso. Alguns anos na época do meu aniversario EU recebia um telefonema dele me parabenizando, depois, nunca mais.
E aí voltei a pensar de NOVO na expressão AMIGO que ele tanto repetia quando me encontrava, SOU SEU AMIGO LEMBRA?
NÃO! NUNCA FOI MEU AMIGO.
Sofri de gastrite muitos anos, precisei fazer ENDOSCOPIAS particulares e NUNCA recebi dele sequer um telefonema, me dando de cortesia o exame. Estou aqui no Amapá de volta há mais de 24 anos e ele nunca me deu uma consulta de graça.
NÃO É MEU AMIGO > Se fosse EU, daria uma consulta a cada seis meses.

CASO IV

Em uma rede social onde tenho uma conta, um dia recebi o convite de uma Professora conhecida na cidade, ela falava tão bem de mim, me elogiava, dizia QUE EU ERA SUA AMIGA.
Um dia mandei uma carta a ela.
“Começava assim> EU quero lhe agradecer pelas palavras, mas, infelizmente EU NÃO SOU SUA AMIGA;
EU nem sei onde você mora, nem sei a data de seu aniversário, nunca fui a sua casa, não faço parte de sua rotina, nem CONHEÇO VOCÊ DIREITO.... ACHO A EXPRESSÃO AMIGA MUITO PROFUNDA.
ACABOU A AMIZADE.

CASO V

UM DIA conversando com uma outra pessoa que NÃO E MINHA AMIGA, ela entusiasmada porque eu coloquei minha casa a venda para ir embora do Amapá assim que sair minha aposentadoria (no máximo em 3 anos) e pretendo ir morar na Europa com meu ÚNICO AMIGO meu esposo Manfred que deixou um PAÍS para morar comigo.

ELA SEM SER CONVIDADA ME RESPONDEU > EU VOU TE VISITAR NA EUROPA.
E EU > Meio sem jeito.
Mas VOCÊ nunca me convidou para ir a sua casa aqui no Amapá, nem sei onde a Senhora mora, foi a primeira vez que veio na minha casa.
Como vou convidar para ir a Europa me visitar?

Tenho centenas de casos de NÃO AMIGOS.
POR ISSO NÃO TENHO AMIGOS.


















quinta-feira, 22 de outubro de 2015

REPRODUÇÃO DO MP

Pleno TJAP A denúncia do Ministério Público do Amapá (MP-AP) contra a deputada estadual Roseli Matos e mais dois assessores, pela prática do crime de corrupção passiva, foi recebida, nesta quarta-feira, 21, pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). A ação penal nº 0001193-07.2014.8.03.0000, resultado da Operação Eclésia, é referente ao uso de verba de gabinete destinada ao pagamento de assessores, para camuflar um esquema de corrupção, que, somente no período de janeiro de 2012 a julho de 2014, desviou R$ 355.177,54 dos cofres públicos.
Cita a ação que a deputada Roseli Matos fazia acordo verbal com pessoas nomeadas como assessores e parte dos salários pagos pela Assembleia Legislativa do Amapá (ALEAP) ficavam em poder da parlamentar. O percentual do salário era recolhido pelo réu Délcio Carvalho, que trabalhava como motorista de Roseli. Constam no processo, ainda, as anotações feitas em um documento identificado como “Folha Analítica de Assessoria”, na qual os tais assessores eram intitulados de “colaboradores”. A Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) concluiu que as anotações foram feitas pela própria parlamentar.  
A técnica em enfermagem Rosilda Carvalho, esposa de Délcio Carvalho, também responderá pelo crime, por ter contribuído para as condutas delitivas acobertando o ato criminoso. Rosilda, sendo uma das “colaboradoras”, pagava contas pessoais de Roseli Matos mediante débito na própria conta corrente.
Testemunhas e documentos
Boaneres Lima, Gaspar Pereira e Magna Silva, ex-assessores identificados como os tais “colaboradores do mandato”, revelaram, espontaneamente, o esquema criminoso ao MP-AP. Declararam que, depois da liberação dos salários, faziam a entrega de parte dos valores ao motorista Délcio Carvalho, mas não sabiam o destino do dinheiro. Além da prova testemunhal, a ação cita o documento “Folha Analítica de Assessorias” referente ao mês de dezembro de 2012, onde há anotações manuscritas. Chamou a atenção a anotação da palavra “colaboradores”, seguida das citações: “Rosilda=”, “Magna=1.500,00” e “Boaneres 4.000,00”.
Boaneres Lima declarou que não trabalhava na Assembleia, e sim era caseiro no terreno da deputada. Afirmou ao MP-AP que recebia da ALEAP em torno de R$ 5 mil e, deste total, ficava com R$ 1 mil. O restante, R$ 4 mil, era repassado em espécie ao motorista Délcio. Magna da Silva também confirmou que eram depositados em sua conta corrente cerca de R$ 2 mil reais, valor esse sacado e, logo em seguida, entregue a Délcio, que lhe devolvia entre R$ 300,00 e R$ 500,00. Gaspar Pereira declarou que, do salário de R$ 2.500 reais, ficava com pouco mais de R$ 600 reais, e o restante entregava para o motorista da parlamentar. 

Os crimes
1 – Roseli Matos
Com base nas provas colhidas, para o MP-AP, a deputada Roseli Matos praticou crime de corrupção passiva, previsto no art. 317 do Código Penal Brasileiro, e atuou como líder de um esquema que consiste em solicitar parte da remuneração paga pela Casa de Leis.
2 – Délcio Carvalho
Em comunhão de esforços com a parlamentar, Délcio Carvalho atuou de forma fundamental para possibilitar que esta recebesse o dinheiro dos assessores. A função de motorista facilitou o não aparecimento da deputada no recebimento do dinheiro.
3 – Rosilda Carvalho
Assim como o esposo, Rosilda Carvalho colaborou com o ato criminoso, e, depois de o MP-AP exibir o boleto de cobrança bancária do Banco Itaú, no valor de R$ 14.587,24 em nome da deputada Roseli, e do comprovante de pagamento feito por meio de sua conta corrente, disse não saber da operação, justificando que “seu esposo cuida de sua movimentação bancária”.
Durante análise para recebimento da denúncia pelo relator do processo, desembargador Gilberto Pinheiro, o procurador-geral de Justiça do MP-AP, em exercício, Márcio Augusto Alves, ratificou os termos da denúncia, ofertada em agosto de 2014, requerendo a deflagração da Ação Penal.
SERVIÇO:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá

LUIZA SOARES JARDIM, PIONEIRA DO AMAPÁ VALORIZADA EM VIDA POR NECA MACHADO.

LUIZA SOARES JARDIM, NOSSAS MULHERES, NOSSO ORGULHO

CALÇADAS DE MACAPÁ PERIGO DE MORTE

CALÇADAS DE MACAPÁ PERIGO DE MORTE

PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO AMAPÁ, APOIAM EVENTO DO CEPGRS

OUTUBRO ROSA NO AMAPÁ, ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL

CANCER HISTORIAS REAIS DE SUPERAÇÃO

terça-feira, 20 de outubro de 2015

MALDITA DROGA

 A SEDUÇÃO E A MORTE PELAS DROGAS

INFELIZMENTE mais UM na rota da colisão entre a sedução, o prazer, o falso enriquecer E A MORTE PELAS DROGAS.
“Os jornais internacionais noticiam a morte de um cidadão do norte do Brasil, era do Amapá seu nome John Kenedy tinha somente 24 anos de idade era do município de Calçoene, estava em um avião que ia de Lisboa para a Irlanda, levava no estomago 80 capsulas de cocaína. ” Uma das capsulas se rompeu e ele morreu.
Em Macapá não é diferente do resto do mundo, aqui morre-se todos os dias jovens, profissionais e Pais de famílias pelo USO INDEVIDO DAS DROGAS. É GRANDE O NUMERO DE DEPENDENTES ANONIMOS E ESCONDIDOS.
Muitos sequer querem mostrar seus vícios, se escondem nas camadas mais profundas da sociedade, tem desde autoridades até desempregados VICIADOS EM DROGAS e parece que ninguém quer VER, NEM SABER DA DOR DAS FAMILIAS > QUE SÃO CO DEPENDENTES também, sofrem, morrem todos os dias pela vigília constante de seus VICIADOS, quando eles não matam seus familiares no desespero de comprar e usar drogas. Quem tem dinheiro interna seus filhos em clinicas bem longe do Amapá.
Aqui um dos casos mais emblemáticos e emotivos foi de um Pai vendedor de livros que para se defender teve que matar o filho DEPENDENTE DE DROGAS, foi absolvido pela justiça, mas, logo depois ele morreu.
John Kenedy foi mais UM seduzido pelo falso status de vender DROGAS, talvez nem venha para o Amapá ser enterrado porque sua família não tem recursos, nem Pai e nem Mãe ele tinha, era órfão, mas os traficantes tem dinheiro, e a maioria DELES NÃO VICIA SEUS FILHOS porque sabe que a DROGA MATA, ela é apenas um meio de NEGOCIOS MORTAIS e lucrativo.
Infelizmente as leis são ineficazes, falhas e muitos DEPENDENTES vão morrer, porque a DROGA VICIA E MATA.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

FITAS E DOR

FITAS E DOR

SENADOR DISTRIBUI FITAS NO CÍRIO 2015 DE MACAPÁ

Para muitos que receberam as fitas com o nome de N.S. de Nazaré foi um gesto de fé do Senador do Amapá.

Mas para muitos que votaram nele o que queriam mesmo era que o Senador vestisse a camisa do SUS e distribuísse pelas ruas o cartão do SUS para atendimento DIGNO EM HOSPITAIS onde ele mandou verbas para aquisição de equipamentos de MAMOGRAFIA, de tomografia, de hemodiálise.....
PARADOXO
Foi considerado o melhor senador do Brasil, mas a realidade do Amapá é outra, muitos DOENTES DE CANCER ESTÃO MORRENDO. O senador mandou verbas para um instituto quando poderia mandar verbas para o Hospital do CANCER que até mudou de nome por aqui.
MUITOS DOENTES DE HEPATITE C, estão na fila da morte, não tem um centro especializado e quem tem dinheiro vai pra fora do Amapá se tratar.
MUITOS DOENTES DE DIABETES estão perdendo seus membros por falta de atendimento digno e técnico cientifico. O programa hiperdia não tem eficácia no Amapá
MUITOS DOENTES E DEPENDENTES DE DROGAS estão abandonados sem uma CLINICA DE DESINTOXICAÇÃO no Amapá. (E olha que tem assessor de parlamentar usuário de drogas.)
MUITOS IDOSOS SÃO TRATADOS NO PRONTO SOCORRO porque não tem uma clínica geriátrica no ESTADO.

E O SENADOR DISTRIBUI FITAS NO CIRIO.
Será que é para pedirmos a SANTA mais paciência até a MORTE?

Parodiando o poeta “ A DOR É TANTA QUE CHEGA A DOER NA SANTA...”
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Por aqui no Amapá tem um ESTRATEGISTA da melhor nata, leva parlamentares a acreditarem em MILAGRES.

CADÊ A SANTA CASA QUE VINHA PRA CA?

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

EX DEPUTADO VALDECO VIEIRA CONDENADO POR ENRIQUECIMENTO ILICITO

O Juiz Paulo Madeira, da 6ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, condenou o ex-deputado estadual Valdeco Vieira de Souza a devolver R$ 878.519,93 (oitocentos e setenta e oito mil, quinhentos e dezenove reais e noventa e três centavos), aos cofres públicos. A condenação é resultado de ação de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito interposta pelo Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP).

Segundo o apurado pelo MP-AP, o então deputado, recebeu da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), a título de diárias, R$1.059.035,93 (um milhão, cinquenta e nove mil, trinta e cinco reais e noventa e três centavos), o que, segundo observado pelo juízo da causa, foi bem comprovado através de " uma petição muito concentrada, dizendo com clareza os motivos pelos quais entende que houve enriquecimento, inclusive com a citação da legislação que entende sustentar sua tese”, trecho relatado pelo juiz.

"Conforme anotado na inicial, o ora Requerido, assim como diversos outros deputados, vinha recebendo, e não se sabe se ainda recebem, valores de diária que ultrapassam, em muito, os valores pagos pelo Supremo Federal e por outros Poderes da República, em desacordo com a previsão legal sobre a finalidade das diárias (Art.58, da Lei 8112/90”, assinala o magistrado.

O juiz destacou ainda em sua sentença que, pelos valores médios das diárias de hotéis, e gastos presumíveis com alimentação e transporte urbano, tendo suporte no artigo 335 do Código de Processo Civil (CPC), é possível afirmar que o recebimento de mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), em diárias, pelo lapso temporal de pouco mais de três anos, levando em conta os dias úteis, é algo completamente em desacordo com a legalidade e com a moralidade.

“Pois dá uma média de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais) por ano só de diária. Tendo em conta os recessos parlamentares, férias e feriados regulares, é como se o Requerido tivesse passado 1/3 (um terço) de cada mês recebendo diárias, a um valor aproximado de R$3.600,00 (três mil e seiscentos reais) por diária, o que configura enriquecimento ilícito”, concluiu Paulo Madeira.

Após calcular que o ex-deputado Valdeco recebeu 294 diárias com valores acima do permitido, o juízo da 6ª Vara Cível determinou a devolução de R$ 878.519,93 (oitocentos e setenta e oito mil, quinhentos e dezenove reais e noventa e três centavos) a fim de assegurar o ressarcimento integral do dano causado ao erário, valor esse que deverá ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), levando em conta as datas dos efetivos pagamentos, com juros de 1% ao mês, a contar da citação.

SERVIÇO:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá